CAROLINA DIECKMANN COM O FIGURINO DE IOLANDA (FOTO: RAPHAEL DIAS/ TV GLOBO) |
Depois de uma lista comprida de bons serviços prestados às novelas interpretando mocinhas, Carolina Dieckmann voltará à televisão em “Joia rara” como... outra mocinha. Agora, entretanto, trata-se de uma personagem mais madura que todas as anteriores. Com a Iolanda da trama das 18h de Thelma Guedes e Duca Rachid, a atriz transitará da pobreza à extrema riqueza e fará, pela primeira vez, par com atores mais velhos que ela. Namorada de um operário, Mundo (Domingos Montagner), despertará a paixão do poderoso Ernest (José de Abreu).
— O pai de Iolanda, um jogador inveterado, a perderá no jogo. Com isso, ela terá que se casar com Ernest e ficará milionária. Mas nunca deixará de amar Mundo. Essa paixão é a sua luz, aquilo que fará com que, mesmo sendo obediente e centrada, ela rompa com as convenções. Diferente de tudo o que eu já fiz, essa personagem tem um peso, uma densidade: mesmo aos 20 e poucos anos (na foto, com o figurino da fase em que é operária), é comportada, íntegra, ponderada.
A história é ambientada em dois tempos: começa em 1930 e pula para 1940. Com isso, Carolina realiza o antigo desejo de atuar numa história de época:
— Isso quase aconteceu em “Sinhá Moça”, mas acabei indo para outro projeto.
Com Iolanda, a atriz segue um ritmo intenso de gravações sob a direção rigorosa de Amora Mautner. Sem sofrimento:
— São muitas horas de ensaios, mas estou aprendendo tanto que nem sinto o tempo passar. A Amora tem um jeito de estimular a gente que é sensacional.
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